quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Artistas Populares da Pop Art (Parte 2)




            Falo sobre vários artistas da Pop Art. As análises semióticas a seguir são minhas e não do livro-base de Osterwold, minha referência bibliográfica.

            Acima, Elvis Presley n. 1, têmpera e tinta sobre papel de jornal, de Ray Johnson, 1955. Assim como Marilyn Monroe, Elvis é um dos maiores astros pop de todos os tempos, e é inevitável que The Pelvis exerça fascínio sobre artistas da Art Pop. Elvis marcou a aurora do Rock and Roll, num gênero que tem como fonte o Jazz, o Country e o Blues – os EUA são um caldeirão cultural, com muito a dever à cultura negra. O título da obra sugere essa posição de campeão de popularidade e vendas de LPs e, já ouvi dizer, Elvis foi à frente do seu próprio tempo, e só hoje o mundo o entende plenamente – ele queria revolucionar, brilhar, transgredir, fabricar uma identidade cultural americana. Podre de charmoso, enlouquecia as mulheres, as quais berravam histéricas tentando chamar a sua atenção. Neste trabalho de Ray Johnson, o contraste entre a foto em preto e branco com o vermelho vibrante, como era a energia do astro no palco, tendo no sangue a americanidade orgulhosa, muito sexy, com o cabelo de Elvis sendo imitado por rapazes em todo o mundo. Seu olho parece ter sido arrancado como o foram os olhos de Édipo na tragédia grega, proibindo-o de ver a própria mãe sedutora. Os quadrados rubros são os formatos de embalagens quadradas de LPs, numa monstruosidade mercadológica, significando muito dinheiro sendo gasto pelos fãs do astro. Aqui, Elvis parece estar cansado, quiçá dormente, como Marte curva-se perante Vênus (ou Jocasta) e adormece, submetendo a masculinidade aos cuidados da feminilidade. Elvis era uma bomba atômica de carisma, e suas delicadas feições faciais vendiam-no enlouquecidamente, na fabricação de um ídolo, um símbolo, uma lenda sem precedentes. Parece aqui que o vermelho luta para colorir e alegar a imagem monocromática, a qual é enfadonha e sisuda. Talvez o estrelato tenha suas vicissitudes, e aqui o astro parece estar cansado e querendo um pouco de paz e privacidade, algo difícil para as celebridades, as quais levam uma vida de prisioneiros, pois não podem fazer tudo o que uma pessoa comum faz, como frequentar certos lugares ou fazer coisas simples, como um piquenique no Central Park em um bela manhã de verão. Uma certa pop star já disse que, antes de ficar famosa, a pessoa não tem uma idéia completa de como será sua vida de notoriedade e fama. E a cor vermelha é o calor de Elvis, cujo suor no palco só o fazia mais charmoso, e seu cabelo desmanchava-se sensualmente enquanto cantava a fãs eloquentes. O vermelho é o sangue de Elvis, numa linhagem que é cultuada até hoje nos EUA, tendo na filha Lisa Marie Presley uma celebridade. Elvis está certamente no mesmo nível de um Michael Jackson, num apelo mágico, sedutor, irrefratável, mesmo para quem não faz parte de fãclubes. Elvis foi citado no excelente filme Celebridades de Woody Allen, e na película o Rei do Rock – como é chamado – é comparado aos Beatles e a Jesus Cristo, ícones de superfama. Neste trabalho de Johnson, Elvis está sutilmente curvando-se, aceitando a vida de astro, tendo consciência de que tudo tem seu ônus. Elvis parece estar concordando com um mundo que o assedia, como um Narciso embevecido com o próprio reflexo, prestes a se afogar na água narcisista. O narcisismo das celebridades é observável, e o ego sedutor acaba falando mais alto – ser o máximo, transando consigo mesmo. Não citarei nomes, mas há vários exemplos de celebridades narcisistas, em qualquer área, seja na Arte, seja na Política, seja no Esporte. O peso da coroa assoberba Elvis, como um Cristo crucificado, ardendo dolorosamente em um momento de sacrifício enorme – sacrifica-se a vida íntima em nome da vida pública, como um Getúlio Vargas, o qual matou-se por não conseguir imaginar uma vida sem o poder mundano. Convenhamos – Vargas era narcisista, pois uma pessoa feliz não se suicida. Será que Elvis está feliz neste quadro? Ele não sorri, e a vida de celebridade revela-se em toda a sua problemática. Só vemos um lado da face do Rei, lado o qual é a vida pública. Elvis esconde a outra face, querendo reserva, como uma Lady Diana, que amava brilhar midiaticamente mas que também odiava o assédio desrespeitoso, na contradição estelar: amo-me e odeio-me. Fazendo certa vez propaganda do Exército dos EUA, Elvis aparecia cantando em um vagão de trem militar, como se o serviço bélico fosse só festa e prazer. Considerado sexy demais, chegou a ser filmado só da cintura para cima, para evitar que os americanos puritanos vissem sua cintura tremular, num apelo de conotação sexual. Como eu já disse, a América ama as suas próprias contradições.

            Acima, Single Elvis, ou seja, Único Elvis ou Elvis Solteiro, serigrafia sobre acrílico sobre tela de 1964, de Andy Warhol, outro astro único. Aqui há um Elvis ator, participando de alguma película hollywoodiana. Ele está numa posição agressiva, tensa, em guarda, prestes a disparar contra o inimigo. Além do mais, ele ainda tem uma adaga presa na cintura, do modo como seu rebolado agredia certos conservadorismos – é o poder revolucionário da Arte. Altamente fotogênico, Elvis tinha ares de supermodelo. Suas pálpebras emolduravam olhos mulherengos, conquistadores. Esta serigrafia de Warhol, o qual foi metalinguisticamente o Elvis da Pop Art, é enorme, com mais de dois metros de altura, agigantando um astro que foi um colosso por si só. O registro em preto e branco é cru, masculino como um caubói de faroeste, um Clint Eastwood. Elvis brilhava de muitos modos: Música, Dança, Cinema, entendendo que um astro tem quer ser multimídia e explorar todas as suas potencialidades de expressão. Aqui, temos um Elvis vertical, esguio como uma garrafa de leite ou um tubo de algum produto, pronto para ser histericamente vendido, engordando os lucros de mercado de empresas que querem causar comoção financeira, como um filme cuja bilheteria arrecada mais do que o dobro do próprio orçamento. Sim, Elvis também significava dinheiro. Sua camisa semiaberta revela um charme digno de vender fragrâncias masculinas, conquistadoras como o astro – os homens querem um pouquinho deste mel, pois, já ouvi dizer, quando alguém torna-se um sucesso, todo mundo quer um pouco desse sucesso para si, e daí surgem inspirações e até imitações. Elvis segue sendo uma escola pop para quem quer ter carreira na área. Aqui, fica clara a necessidade de agressividade de mercado – há muitos astros maravilhosos competindo pela atenção das massas, como celebridades lançando fragrâncias sedutoras, uma mais maravilhosa do que a outra. E, nessa selva mercadológica, quem não tem competência não se estabelece. E Elvis tinha clara intenção de se destacar e de fazer coisas que pessoa alguma tinha feito até então – até hoje, Elvis é amplamente imitado por outros artistas. Nesta obra warholista, as pernas de Elvis estão separadas no formato da Torre Eiffel, o ponto turístico mais famoso do mundo, o qual gera sonhos em quem quer conhecê-lo. Elvis é o maior astro do século XX, e gera lendas, como a de que não morreu quando acham que ele morreu, e que o astro vive misteriosamente por aí, vagando enigmático, pois o brilho de uma estrela é indecifrável, não havendo explicações racionais para tamanho estouro de celebridade. Um dos seguidores de Elvis é Ricky Martin, o qual também seduziu meninas e tietes incontroláveis. A cultura pop fabrica ídolos que, apesar de aparentemente densos, são superficiais, na simples intenção de um fabricante de qualquer produto - vender. Nada mais natural do que Elvis ter sido americano, na nação mais capitalista do mundo. Elvis era tragado e consumido como um biscoito, e seu perfume de baunilha tinha apelo incontestável. Hoje, o mundo pop tem muito a dever a Elvis, um precursor, um visionário, um homem que significou o novo, o intangível, o grandioso, que tomou o mundo de assalto. Ninguém jamais previra que Elvis viria ao mundo. Presley conectou mentes em torno da Arte, a missão de qualquer artista – unir. Aqui, Elvis está como um James Bond, esbanjando charme e agressividade, atento ao que há em volta. E há uma grande ironia em torno de Warhol, pois, ao mesmo passo de que este artista trouxe-nos elementos da cultura pop, o próprio Andy tornou-se um popstar, numa metalinguagem – pop falando de pop.

            Acima, Love Rising, ou seja, O Amor Levanta-se, um acrílico sobre tela com quatro painéis, de Robert Indiana, de 1968. “O pop é amor, porque aceita tudo”, disse o próprio artista. A palavra está espelhada nas quatro direções da bússola. As letras são expressivas. Parece uma mandala, um relógio de ponteiro. As letras são transformadas em imagem, como se fosse uma folha dobrada em quatro partes. Ao fundo, a escuridão do universo, e a mensagem de que amor sobrepõe-se à escuridão e traz sentido e luz ao conjunto. Se a palavra Love fosse escrita em outras línguas, como japonês, perceber-se-ia apenas o registro de desenho, de figura, não o registro literário. É como um pequeno poema dizendo que o amor está nos quatro cantos do mundo, do Ocidente ao Oriente, do Pólo Norte ao Pólo Sul. É como uma galáxia, cujo centro esconde um segredo, a vagina genitora. É um alvo, esperando para ser alvejado, ferido, estuprado, deflorado com prazer e tesão. Se observássemos apenas as letras “o”, não perceberíamos que são letras; veríamos apenas um desenho simétrico. Aqui, a simetria é muito explícita, levada radicalmente, e não há um só indício que poderia abalar a harmonia simétrica, matemática e fria. A palavra-tema deste quadro é clonada horizontal e verticalmente, como uma explosão atômica, espalhando destruição em todos os sentidos. Esta é a metáfora deste quadro: desdobrar um assunto, um tema nas mais variadas formas, obtendo uma análise global e total. É como uma suástica, só que não fascista, mas amorosa, no clima de paz e amor da década de 1960 e da década posterior. É como um caleidoscópio mágico, colorido, etéreo, mostrando os segredos indecifráveis da vida espiritual pós-morte do corpo físico. É como um labirinto enigmático, e chegar a seu centro, ao seu âmago, é vital para entendermos o universo, a humanidade, a existência. Todo o quadro pulsa como uma estrela no céu noturno, gerando mais e mais brilho incessantemente, coruscando em seus segredos estelares. É uma fonte eterna de inspiração, fonte tão profunda que o ser humano mal pode entender, como a vastidão do universo em suas inúmeras galáxias e estrelas, com mais e mais vida inesgotável, um universo tão vasto e incerto que a Humanidade sequer nasceu para compreendê-lo. O amor é a única referência universal, pois espaço e tempo são tão, tão relativos – não há norte ou sul no universo, e as medidas de tempo da Terra são insignificantes frente ao que rodeia o ser humano. O relógio que marca o tempo é uma ilusão, que dá sensação (falsa) de organização aos humanos. O quadro é em preto e branco, cru, prateado como a Era de Ouro de Hollywood. E as pessoas vão às salas de cinema para apreciar estrelas amadas por esse público. Qual o segredo do carisma? O que faz uma pessoa ter carisma, popularidade? Talvez seja o amor, pois só quem ama o mundo é por este correspondido. O quadro é como uma bica de formiga, eternamente esfomeada, sempre ávida por mais e mais alimento, como o faminto monstro Laracna de O Senhor dos Anéis. A ambição pelo sucesso (em Hollywood) é inesgotável, como a cascata de informações no Facebook – nunca é o suficiente. E, quem ama a vida, ama trabalhar incessantemente, nunca parando de ter uma vida produtiva, pois o Espiritismo diz que, ao morrer, a pessoa renasce e segue trabalhando e estudando. E existe algo mais eterno e universal do que o amor? O amor é uma supernova explodindo de prazer, de plenitude, de bem estar. Este quadro é como uma cerca metálica com desenhos ornamentais, protegendo e, ainda assim, embelezando, pois há contraste e, ao mesmo tempo, harmonia, no enigma existencial: quem sou, de onde venho e para onde vou? A amor não tem prazo de validade, e não pode ser comprado nem vendido. O amor é um segredo que nunca é desvendado, pois Deus é o infinito.

            Acima, Love Wall, ou seja, Muro do Amor, colagem, pintura e construção de Peter Blake, de 1961. O coração é bem claro e expressivo, batendo no peito, gerando vida, pulso, fluidez. O grande retângulo em branco é um respiro minimalista em meio a tantos elementos gráficos neste quadro. É como uma bandeira que pede paz mundial, no clamor hippie por harmonia antiguerra. Um longo retângulo traz forte contraste cromático e chama a atenção como um importante sinal de trânsito, regendo a sociedade e impondo ordem, como na frase positivista na bandeira nacional brasileira Ordem e Progresso. Há a foto de uma mulher que parece ser Marilyn Monroe. Aliás há muitas, muitas imagens neste quadro de Blake. Ao redor do coração vermelho, cores pulsantes, na paixão da Pop Art pela cor, e, acima do coração, números que impõem a racionalidade fria matemática. A impressão que se tem é a de que Blake não fez o quadro sozinho, mas obteve a ajuda de várias pessoas, as quais cada uma colocou uma foto que quis colocar, sendo um mural coletivo, no qual cada um contribuiu, como numa arrecadação de imposto de renda ou numa arrecadação que um filme faz nas bilheterias. Abaixo, uma tábua de madeira, do modo como a Pop Art foi um só tronco com várias ramificação e artistas, e cada um destes deu seu tom ao movimento, sua contribuição. O conjunto é como se fosse a reunião dos momentos da vida de uma pessoa, um filme, uma clipagem de vários momentos importantes na vida de alguém pois, como diz o Espiritismo, a pessoa, ao morrer, assiste ao filme de sua própria vida, e daí vem a mágica metafórica da Sétima Arte. Nestas imagens de Blake, vemos muito: um bebê no berço vigiado pela mãe, um par romântico de Cinema, fotos antigas de namorados, cartões e Dia dos Namorados, um casal cavalgando. Tudo aqui remete ao amor, de várias formas. No canto esquerdo superior, um número 2, no sentido de que, numa história de amor, um é pouco, dois é bom e três é demais. O conjunto é meio mondriânico – adoro observar influências de Mondrian – com retângulos e quadrados, como prateleiras cheias de memórias e impressões, momentos marcantes na mente da pessoa. Aqui temos uma total assimetria, com linhas e ângulos predominantemente retos. Aqui é tudo muito doce e lúdico, porém complexo e um tanto carregado (propositalmente). O quadro todo tem vida própria, e pulsa como o coração rubro, acima do qual há escrita de forma discreta a palavra Love. É tudo muito romântico e carinhoso, na preservação de memórias e momentos importantes, doces, marcantes. É um desfile de memórias que pulsam e saem do quadro, como um trem em movimento, na passagem da vida nos trilhos da existência, existência na qual o amor é a grande lição. O grande retângulo branco é a consciência limpa e leve que o amor traz, pois a leveza da vida tem que ser aprendida. O que é amar? É ter elevação moral, e quem é honesto tem a mente limpa, com as mãos decentemente lavadas. Amor é o essencial, o válido.

            Acima, Rainbow, ou seja, Arco-Íris, um óleo sobre tela com vidro de 1961, por James Rosenquist. O incisivo garfo perfura e viola, perfumando. A tinta colorida escorrida é um sangue multicolorido, tal a paixão de Rosenquist pelas cores. As janelas abertas para o mundo arejam a casa e deixam o ar puro entrar, como o ar nos pulmões de um artista inspirado e engajado em produzir o novo. As linhas negras retilíneas são como raias numa piscina olímpica, com campeões concorrendo pelo pódio, assim como, no frigir dos ovos, os artistas da Pop Art (e de qualquer outro movimento artístico) competiram uns com os outros. As tintas escorrendo querem trazer mais alegria às sérias linhas em preto e branco abaixo da janela verde, a qual tem essa cor para mostrar a selva de inspiração da Pop Art, uma floresta cheia de mentes exóticas e inovadoras, libertando a arte da caretice e da pretensão deselegante. A janela abre-se para o cosmos, e deixa a sensual fluidez do universo entrar em toda sua sedução agradável. É como se fosse uma chuva escorrendo a partir de um arco-íris, espalhando seus vestígios festivos como num grande baile de carnaval. O quadro parece ser uma típica casa de classe média americana, e as cores querem trazer diversidade e vibração à seriedade incolor protestante da América. As janelas são como azeitonas verdes que, espremidas, geram o mais puro azeite extravirgem, o qual escorre em cores como em um jardim sortido. O arco-íris traz a bonança após o pesadelo da tempestade, prometendo dias melhores em meio aos segredos da Guerra Fria. As cores escorrendo, principalmente o amarelo, querem trazer o calor de um raio de Sol, o qual acalenta e acolhe, do mesmo modo como um artista quer ver pessoas em suas vernissages e quer ver seus próprios trabalhos sendo vendidos e reconhecidos; valorizados. As linhas retilíneas no quadro são como linhas em um caderno, prontas para ser preenchidas com palavras ou, como neste caso, por cores. James tem o sexy prazer de preencher espaços, num delicioso desbravamento artístico. Pois a vida é uma folha em branco, e a pessoa decide o que fazer com esta folha vaga. E o garfo finca fundo na mente do artista para este dar o mais original de si, contribuindo para a evolução da Humanidade por meio da Arte, pois esta tem muito poder sobre as mentes humanas. Nesta obra de JR, as tintas caem de forma vertical em contraste com as linhas negras horizontais, formando um xadrez, fazendo com que as linhas passem umas pelas outras, gerando familiarização entre vizinhos, pois uma vizinhança pacífica é o sonho dos sábios. “O que você quer?” é perguntado a Neo de Matrix, e Neo diz: “Paz”. Este quadro tem uma predominância do branco, e é como um lar protetor, agradável. O garfo diz que, na vida, é preciso ter um pouco de agressividade, pois um garfo sem extremidades pontiagudas não tem utilidade. As cores escorrendo parecem finos caules de árvores em uma floresta multicolorida, com biodiversidade. As linhas coloridas não são totalmente retas, mas um tanto curvilíneas, como ramificações de galhos ou o curso de rios sinuosos. É como veias e artérias que conduzem um sangue divertido, alegre, numa dinastia colorida, humana, calorosa. O garfo remete ao prazer da gula e de uma refeição após horas de jejum. O quadro é uma casa acolhedora, na qual há o prazer em viver, comer, dormir, urinar e defecar. A vida é repleta de prazeres simples, e Rosenquist aceita a humanidade do ser humano, aceitando este plenamente, pois quem se aceita é feliz.

Referência bibliográfica:
OSTERWOLD, Tilman. Pop Art. Köln: Taschen, 2007

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