quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Artistas Populares da Pop Art (Parte 4)




            Falo sobre vários artistas da Pop Art. As análises semióticas a seguir são minhas e não do livro-base de Osterwold, minha referência bibliográfica.

            Acima, Interior n. 3, um acrílico, metal polido, assemblage sobre cartão com diversos objetos (lâmpada de trabalho, relógio e rádio) de Tom Wesselmann, de 1964. Uma técnica mista. O relógio é o regulador, o governador, marcando o tempo e organizando as tarefas do lar. Seu formato é oval, como o ovo traz a vida, trazendo o novo, a renovação. São oito e meia da manhã, e as tarefas do lar iniciam o dia de muito trabalho, como cozinhar, limpar, lavar e organizar, colocando a casa em ordem, no dever da dona de casa. Os ponteiros são como uma letra L de cabeça para baixo, L de lar, de luz. Uma grande janela branca deixa a luz do dia entrar, como uma tarja alva, pura, como o leite que é servido no café da manhã. O branco é a paz dentro de um lar bem estruturado, numa estrutura de família e de divisão de tarefas – o pai sai para trabalhar, as crianças saem para a escola e a mãe fica em casa em sua solitária rotina de trabalhos domésticos. A geladeira é ampla, cheia de alimentos, num lar provedor, abundante, onde nada falta às crianças, sem espaço para fome ou para privação. O lar é o porto seguro, o norte, a referência, como o relógio é a referência de tempo, o qual a dona de casa administra, sabendo de suas responsabilidades, como haver comida na mesa quando o marido e as crianças chegam para o almoço, esfomeados. O rádio dá a trilha sonora para o dia, como uma companhia, fazendo com que a dona de casa não se sinta tão só em sua rotina de afazeres. Os dois botões redondos são os seios, na obrigação materna de prover o leite à criança – uma mãe dá tudo de si para a família, muitas vezes ficando exausta, em um trabalho que não é socialmente reconhecido, tendo direito apenas a uma pensão quando o marido morre. O lar pode ser uma prisão, e a noiva recém casada não faz ideia da vida de trabalho e sacrifício que a espera. O rádio é um amigo, um alento, e, assim como o relógio, dá o tom do dia. A mulher é uma prisioneira de uma vida à sombra de um homem, algo inaceitável para uma feminista, a qual tem pavor da redução da mulher a uma agradável e impecável serviçal. Duas garrafas de refrigerante seguem simbolizando os seios provedores, alimentando a ninhada, muitas vezes deixando a mãe esgotada, pois diz-se que ser mãe é padecer no paraíso. Os móveis desta cozinha são em preto e em tons de marrom, cores discretas que remetem à seriedade que é trazer crianças ao mundo e criá-las, uma tarefa árdua, tanto no sentido financeiro quanto no psicológico. Responsabilidade de adulto. E que segredos a geladeira esconde? O que há no coração desta dona de casa? Será que ela está desiludida em relação ao casamento e à maternidade? Será que ela está feliz em sua vida laborosa? As duas garrafas de bebida são como dois filhos, confortáveis no ninho, filhos que não sabem que deveriam agradecer por terem pais atenciosos, por terem um pai que trabalha para que haja comida na mesa, por terem uma mãe que deixa tudo perfeito dentro de casa. O puxador da geladeira é como a aliança de casamento, que pode ser um paraíso, mas também uma prisão. A esposa esforça-se para fazer a sua parte do trabalho. O grande retângulo branco é a bandeira da paz, trazendo estabilidade a um lar. Harmonia, sossego. Pois o lar é um refúgio, no qual foge-se da correria insana do dia-a-dia. O rádio está ligado, tocando sem parar, indiferente se há alguém para escutá-lo. A dona de casa entra e sai da cozinha nos seus deveres domésticos. Ela tem que colocar as bebidas na geladeira, mas esqueceu-se, pois até a mãe mais atenciosa pode ter atos falhos, não havendo mãe perfeita – as mães são seres humanos. As garrafas fazem companhia uma à outra, como a mulher acreditava que o seu marido estaria sempre ao seu lado. As vicissitudes da rotina diária impõem-se, e a dona de casa passa a perceber que a vida é luta. A cozinha é um local de trabalho, assim como o local de trabalho do artista é o atelier. A lâmpada é a dona de casa “acesa”, ativa em seus deveres, observando o que deve ser feito no lar.

            Acima, Green Coca-Cola Bottles, ou seja, Garrafas Verdes de Coca-Cola, um óleo sobre tela de Andy Warhol de 1962. Garrafas em uma esteira industrial, no boom da Revolução Industrial. Garrafas expostas em gôndolas de supermercados, facilmente disponíveis a toque de caixa. São as conveniências da sociedade de consumo, facilitando ao máximo a disposição de produtos e serviços, nem que para isso seja necessário o parcelamento do preço em forma de suaves prestações. O verde é como o verde de limo de uma piscina abandonada, cheia de sapos e ratos, pois o consumismo abandona o bom senso: é a invenção de necessidades, tirando do indivíduo a noção do essencial, do importante, do que é realmente necessário. As garrafas são como soldados enfileirados, prontos para lutar na Guerra Fria ou em qualquer outra guerra, como na guerra da concorrência, onde o mercado é o pano de fundo para uma sanguinolenta competição mercadológica, pois o capitalismo é uma selva na qual um indivíduo quer devorar as tripas do outro. Vivemos em um mundo competitivo. Podemos ouvir o tilintar do vidro das garrafas chocando-se umas contra as outras, em uma tensão bélica. As garrafas estão vazias, prontas para serem preenchidas pelo precioso líquido cuja fórmula é secreta. O líquido de Coca-Cola é o sangue azul de mercado; é um símbolo de juventude, beleza, vitalidade, diversão e prazer. Negra, a Coca-Cola é o negror da imprevisibilidade do mercado, pois nunca se sabe quem vai ganhar a concorrência – Trump ou Clinton? Os EUA são extremamente competitivos, num país que se esmera para ser, sempre, o mais rico e poderoso do mundo. A Coca-Cola é o sangue azul, cuja cada gota é preciosa, pois vale dinheiro. Cada garrafa do refrigerante é como um mero e comum tijolo na parede, como num sistema opressor, do qual o indivíduo é um mero instrumento, uma bateria alcalina. O indivíduo, inconscientemente, torna-se agente de um sistema, de uma ditadura, e faz do consumo uma religião, tornado-se uma peça cega a serviço desse sistema. Abaixo no quadro, a logomarca mais famosa do planeta, rubra como sangue, como um vampiro sempre ávido por vendas. O mercado nunca pára, e a esteira industrial jamais pode cessar de funcionar – o mercado é uma fome insaciável, pois sempre precisaremos acordar e escovar os dentes. As garrafas verdes são usadas inúmeras vezes, sendo preenchidas pelo refresco e esvaziadas pela sede do consumidor, num ciclo intermitente, rítmico, sensual, entre carência e satisfação. As garrafas são como escamas de peixe, o qual nada com desenvoltura pelos mares de mercado, tendo seu lugar na cadeia alimentar, como um tubarão, um executivo agressivo de Marketing que está o tempo todo focado na obrigação de vender e de estar no topo do mercado. Sem razão existencial, o consumo, por si só, não tem sentido. A pessoa, o indivíduo, precisa encontrar uma razão nobre para viver, se não, cairá na rede niilista do consumo. A sociedade de consumo não tem autonomia psicológica nem plenitude existencial. Já ouvi dizer, enquanto uns choram, outros vendem lenço, e se há algo que o americano faz é arregaçar as mangas e trabalhar. Os EUA têm os seus próprios ícones de consumo. As garrafas são como vidros de perfume, que são fabricados para emocionar e encantar, resultando, é claro, em vendas. É a obsessão do Marketing – ser escolhido pelo consumidor; ser o predileto; virar uma mania. A Coca-Cola está sempre arquitetando estratégias de mercado e de propaganda, sempre desconfiando do que a Pepsi está arquitetando. É um Gre-Nal que nunca termina. As garrafas são agentes dessa guerra, objetos de fetiche materialista, cobiçados e valorizados. Este quadro pertence ao Whitney Museum de Nova York. O irônico é que, falando em produtos na esteira de uma fábrica, o próprio Warhol foi extremamente produtivo, fabricando suas obras em escala semindustrial. É produção falando de produção. Bottle parece-se com Battle, do inglês, batalha, na inevitável batalha industrial, do modo como Warhol* batalhou para conquistar o próprio espaço. *Ironicamente, Warhol lembra war, do inglês, guerra.

            Acima, Coca-Cola Plan, ou seja, Plano da Coca-Cola, técnica mista de Robert Rauschenberg, de 1958. As asas prateadas são a liberdade garantida pela Constituição dos EUA. São como um anjo, cheio de bondade e nobreza. São a santa águia predadora e agressiva, que plaina procurando por um animal que vire almoço. Uma ave no topo da cadeia alimentar, do mesmo modo como um artista busca consagrar-se e ir ao topo da cadeia alimentar do mundo artístico – todo artista quer ser célebre e grande, como num sonho de ambição. As garrafas são as Três Marias do Cinturão de Órion, como as três grandes pirâmides do Egito, no sonho estelar de realização existencial. As garrafas, representantes da produção em escala industrial, estão manchadas de tinta, na bagunça de um atelier de produção artística, num caos onde só o próprio artista se encontra – é o ninho de labor. A esfera abaixo é o globo terrestre, no sonho de um artista de ser reconhecido nos quatro cantos do Mundo. A esfera é como uma bola de basquete, sensualmente deflorando a cesta e marcando um ponto agressivo, viril, no espírito olímpico de um artista que tem metas a cumprir. Acima na obra, retângulos que formam um retângulo-mor, na organização da mente – tudo está compartimentado, organizado, arrumado. A mente sã vive uma vida organizada, evitando o caos do inconsciente. O conjunto parece um armário decorativo, onde cada objeto tem um destino próprio. As garrafas estão vazias, prontas para serem retornadas à fábrica e serem preenchidas pelo precioso líquido negro, o qual será trocado por dinheiro, como um vinho fino, elaborado. As asas dão autonomia à obra, dizendo que só na liberdade a vida pode ter sentido. O vermelho na garrafa de Coca é a menstruação, que causa cólica à mulher, inserindo esta no impiedoso ritmo da fertilidade, algo que os homens não têm como compreender – os homens acham que é fácil ser mulher. E o globo roda como a Lua, regendo as marés e os ciclos menstruais, no pulsar da vida na Terra. As asas são prateadas como a Lua, e aparecem no céu só perdendo para o brilho do Sol, numa medalha de prata, do mesmo modo como que, em uma sociedade machista, a mulher é ternamente considerada quase tão boa quanto o homem. É o segundo sexo no Éden, fadando a mulher ao papel de pomo da discórdia, de autora do caos, enquanto o sexo masculino é tido como o ideal. Disse uma feminista: Uma mulher sem homem é como um peixe sem bicicleta. A cantora Cher disse: Homens são um luxo, como sobremesa. E ninguém morre sem sobremesa. E eu adoro sobremesas. Mas Cher não é uma escrava das sobremesas. As asas são a liberdade feminista, uma bandeira tremulando sobre os céus da América. Mas a sociedade de consumo confunde liberdade com dinheiro, quando que o Espiritismo condena a pregação do dinheiro como este sendo sinônimo de felicidade. As asas são a liberdade de escolha, algo difícil em ditaduras. Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. Uma mulher precisa ser livre, dissociada do papel de Eva.

            Acima, Coca-Cola, uma colagem sobre papel de Wolf Vostell, de 1961. É como um painel de rua, marcado por inúmeras publicações, condenado às intempéries do tempo meteorológico e cronológico, sobre uma superfície metálica, que brilha fria no registro fotográfico que fotografou a obra. A marca do refrigerante está desgastada, enfeiada pela inevitável erosão da matéria, das coisas – a ruína é inescapável. É a Montanha da Perdição de O Senhor dos Anéis, naquilo que está destinado a perder a validade, como uma fruta ou qualquer outro produto com data de expiração. O ser humano está condenado à perdição, e só o apuro espiritual e moral pode salvar uma alma da ditadura mundana da perda de validade. O painel está totalmente usado, desgastado, violado, ferrado, abandonado. Não é atraente e nem vende algo, perdendo espaço para anúncios mais íntegros e belos. O mundo da Propaganda, fonte de inspiração eterna para a Pop Art, mostra-se em suas vicissitudes e defeitos, e um anúncio tem a missão de seduzir. Aqui, o anúncio não vende, subvertendo a missão publicitária. É um antianúncio, uma medida de antimarketing. As pessoas passam despercebendo o anúncio, só considerando anúncios que tenham pureza visual, que tenham simplicidade de comunicação, pois mensagens complexas são normalmente ignoradas. Interpelar o consumidor exige simplicidade, como num outdoor que, se tiver muitas informações, será ignorado e não será absorvido pela mente do consumidor interpelado. Aqui, a mensagem está confusa, complexa, fraca, ineficiente. Este anúncio não vende Coca-Cola; vende o nada. E ninguém pode comprar o nada. A missão da Arte é ser nada, gravitando acima da vulgaridade mundana. Ao mesmo tempo, a Arte quer ser tudo e quer ser absorvida pelas mentes dos espectadores. Se fosse exposta na rua, como em uma parada de ônibus, esta obra seria ignorada; como está numa galeria de Arte, é alçada ao status de obra artística. É a contradição artística: vender e, ao mesmo tempo, não vender. Não é por acaso que Arte e Propaganda sejam planos diferentes. Propaganda não é Arte; é técnica de venda. Essa é a frustração publicitária – ser um eterno subartista. O publicitário tem que ter alma de vendedor; o artista, alma de instigador. Neste trabalho de Vostell, nada está à venda. A Coca-Cola é quase vendida aqui. A lógica de mercado é aqui esquecida, traçando uma linha divisória muito clara entre Arte e Propaganda. Ao transformar Propaganda em Arte, a Pop Art rejeita a Propaganda e rechaça a lógica dos marqueteiros. A Pop Art quer fracassar na tentativa de apagar a linha divisória entre Propaganda e Arte. Pois não há frustração maior para um artista do que adequar-se às lógicas de mercado, de vendas. Nesses pedaços rasgados de papel de Wolf, podemos ver rostos sorridentes, na preocupação mercadológica em vender felicidade e juventude. São pequenos fragmentos de mentiras as quais o artista quer expor e humilhar. É insuportável a um artista ser superficial, negando assim o mundo de agourentas promessas publicitárias. O artista quer navegar acima do mundano, desmascarando inconsistências. O artista é um pensador, um intelectual, uma exceção em um mundo tão materialista. E desde quando um antimarqueteiro pode ser um marqueteiro?

            Acima, Dylaby, ou seja, Labirinto Dinâmico, uma pintura combinada de Robert Rauschenberg, de 1962. O tecido pardo parece uma calça de caubói, surrada, suja, extremamente usada e, mesmo assim, charmosa, feita de um tecido bem resistente, e podemos ver o caubói montando um furioso cavalo ou touro. A Coca-Cola está presente, em uma garrafa de formato fálico, reivindicando o Mercado para si, esmagando impiedosamente a concorrência. Há uma tábua de madeira como num formato de palito de picolé, na delícia tentadora do refrigerante, irresistível, delicioso. A tábua também é fálica, como um instrumento de tortura, dando palmadas sádicas em algum masoquista. Há tinta branca manchando o tecido, na cor da paz, clamando por um fim na guerra Coke versus Pepsi, uma guerra que jamais cessará. No canto direito superior, um belo círculo amarelo, como um Sol majestoso, no formato de uma medalha de ouro, o metal nobre que premia os campeões. Logo abaixo, um círculo vermelho, como o da bandeira nacional japonesa, na penetração global do falo da Coca-Cola, sendo esta vendida no globo terrestre inteiro, tornando-se símbolo de um país e de uma era – o século XX. Na direita do tecido, furos de abotoar, como furos de uma arma que alvejou o surrado caubói, na dureza da vida que é domar um touro furioso, como um toureiro espanhol, na guerra homem versus bestialidade. O animal furioso é controlado e o elegante toureiro sai vitorioso e consagrado em sua virilidade, sendo bradado pela plateia ensandecida, jogando flores ao final da tourada. Há elementos vermelhos nesta obra de Rauschenberg, sangue derramado no parto que trouxe o caubói ao mundo. O vermelho é uma cor quente, agressiva, provocante, da cor do líquido da vida, líquido cobiçado pelo vampiro, pois jamais esquecer-me-ei de uma linda mulher umbandista em um vestido vermelho. Aqui, o tecido não está impecavelmente passado, e tem rugas e sinais de amasso. A cor parda é a cor da terra da América, solo amado pelo próprio americano. Tudo aqui está desgastado, usadíssimo, como na moda atual dos jeans rasgados, algo impensável há séculos atrás. O jeans rasgados têm o charme da peça de roupa preferida, íntima do dono, uma roupa na qual o dono sente-se completamente confortável. Os jeans rasgados têm a atitude deste tecido surrado de Robert Rauschenberg. Há também manchas escuras, como manchas de gordura, de sujeira, e dá vontade de botar o tecido numa máquina de lavar. Ao lado do “sol” amarelo, um elemento da mesma cor, como uma lesma, que trafega lenta e tranquilamente pelo tecido, como um americano cruzando a extensão territorial da América. A preguiçosa lesma é viscosa e sensual em seus movimentos desprovidos de retilinidade. A Coca-Cola torna-se símbolo da América, e o fetiche das máquinas de refrigerante revela-se poderoso na identidade nacional. A América é mercado; é oportunidades de negócios. O contorno desta obra parece o contorno de um estado da federação, e seus desertos e estradas solitárias trazem o mistério do caubói solitário, como um lobo em busca de presas. O lobo transita pelos EUA, como os lobos de Wall Street. Ao lado da “lesma”, um elemento que parece um delta, como no delta do Rio Mississipi, embalado pelo jazz e pelo blues, na identidade cultural e musical americana. O solo da América tem seu próprio sabor, como no clipe de Don’t Tell Me de Madonna, quando esta encarna o sensual caubói solitário pela estrada e pelas paisagens pardas, tendo em um momento do clipe esfregando em si a terra e declarando seu amor pelos domínios do Tio Sam. É interessante observar como a Pop Art parte em busca de uma identidade americana, mesclando-se à cultura americana em geral. Também ao lado da “lesma”, um triângulo de formas arredondadas, como uma mariposa em torno da luz, num artista em busca de inspiração em elementos aparentemente triviais e comuns, como uma garrafa de Coca-Cola. Os amassados do tecido são como rugas no rosto de uma pessoa experiente, alguém com estrada e história. Os americanos são muito bem sucedidos na busca de uma identidade nacional. O senso prático ianque revela-se irresistível. Uma janela com vista para a América. Uma capa de toureiro. O ser humano é universal.

Referência bibliográfica:
OSTERWOLD, Tilman. Pop Art. Köln: Taschen, 2007

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