Já me disseram que as Artes estão umas dentro
das outras. Com o francês Edgar Degas não é diferente, na paixão desse artista
plástico pela Dança e, por consequência, pela Música, numa metalinguagem – Arte
falando de Arte, como no slogan em latim dos Estúdios MGM: *Ars Gratia Artis. E
não é o Cinema a mistura de outras Artes? Os textos e análises semióticas a
seguir são inteiramente meus.
Acima, Aula de Dança. As meninas em primeiro plano estão de costas para o
espectador. É um quadro delicado, com muita identidade feminina, e as
bailarinas são belas e elegantes em suas saias de véu, como noivas virginais,
entrando na Igreja. O salão é aristocrático, rico, numa escola na qual muitas
aspirantes a bailarina querem ingressar. No centro do salão, um senhor bem
idoso, aparado por uma bengala, que é o aspecto masculino no quadro – o cajado
do patriarca. Mas o homem aqui é minoria, e não consegue ofuscar as
aristocráticas bailarinas. Aos pés da menina em pé, um pequeno cão, o mascote
da escola. O cãozinho é a afetuosidade, a necessidade de carinho, de afeição.
Outra menina senta-se em cima do piano, e podemos ouvir a música do piano
enchendo o salão, numa cena laboriosa, de ensaio, de trabalho, mas de beleza
também. Apenas uma bailarina está no momento, de fato, dançando – a que está em
frente ao homem. O grande pórtico no salão é a ambição de entrar em um círculo
seleto, onde poucas têm chance de sucesso. No balé, a disciplina é
imprescindível, e isso sei porque conheci um professor de balé, e o mestre era
quase obsessivo com disciplina, e até levei dele um “puxão de orelha”! Um
mestre um tanto agressivo e sem muito senso de humor. Esta cena de Degas nos
remete ao clássico Flashdance, dos
anos 80, no qual uma moça, que trabalha como soldadora, sonha em ser dançarina
profissional, num filme rico em coreografia, mostrando essa moça, a qual não se
identificava com o Balé Clássico, contrastando com as demais na escola, as
quais eram absolutamente fiéis à tradição de bailarina clássica. Ao final da
película, a moça triunfa enfim, mostrando seu talento, mesmo não sendo um
talento tradicional. Mas, neste quadro, temos a junção de Tradição e
Transgressão, pois, apesar de retratar uma cena tão acadêmica e tradicional,
Degas dá suas pinceladas antiacadêmicas, na transgressão dos movimentos
artísticos que deixam para trás velhos moldes estéticos. Esta cena é a tentativa
de Degas em juntar opostos, resultando num quadro irônico. O salão está
inundado por uma luz natural, vinda de grandes janelas, na beleza de um lugar
bem iluminado. O chão é simples, de madeira, e é a base, a referência, a lição
de balé que cada uma dessas moças deve seguir, com o risco de nunca se concretizar
profissionais respeitadas – é o desafio do Mundo, como numa Gisele Bündchen,
que tratou de aprender rápido para se destacar e vencer no jogo duro da Vida.
Aliás, “Vida” era o nome da cachorrinha da modelo, voltando ao cãozinho aqui na
cena, um bichinho discreto, quase imperceptível. O cãozinho é a afetuosidade em
meio a uma realidade tão intrincada e dura. É um ursinho de dormir, num coração
que precisa ser forte para sobreviver. Ao pé do piano, um objeto que parece ser
um regador. E por que um regador? Ele é o ser cheio de talento, de água
abundante, irrigando terrenos e trazendo prosperidade, no sonho de uma
bailarina de “inundar” o Mundo com sua arte, num mundo difícil, onde sonhos
crescem e desaparecem todos os dias. Ao fundo, meninas sentadas observando a
aula, esperando por uma oportunidade, por uma brecha para poder realizar o
sonho de ser uma “princesa”. As meninas de costas são um artista que deu as
costas às rígidas tradições, na coragem do transgressor, pois, já ouvi dizer,
uma sociedade só evolui por meio da transgressão de alguns de seus membros. Os
laços em volta das cinturas são a disciplina, o controle emocional, tão
necessário para que a pessoa não tenha pena de si mesma, podendo, assim,
enfrentar o Mundo. As saias brancas são a candura, a pureza feminina em meio a uma
esfera tão masculina e rija como o cajado patriarcal aqui.
Acima, Cavalos de Corrida numa Paisagem. A beleza e a saúde da vida ao ar
livre. É também uma cena de identidade masculina, viril, sem espaço para
delicadezas femininas. É a competitividade da vida em sociedade, e competir
acontece desde cedo, quando a criança ingressa na Escola: os estudantes
concorrem uns com os outros para ver quem tira as notas mais altas. Podemos
sentir o cheiro ao ar livre, cheiro de mato, de verde, de vegetação. Cheiro
também do suor dos cavalos e de eventuais bostas que eles façam no chão.
Podemos ouvir o som dos passos dos cavalos, e eventuais relinches. É um esporte
aristocrático e elegante, ou seja, exclusivo e excludente, no sentido de não ser
um esporte como o futebol, cuja prática é acessível a todas as classes sociais.
As colinas voluptuosas ao fundo se expandem como curvas de um belo corpo
feminino, no desafio da Mãe Terra em ser desbravada e colonizada – é o prazer
da conquista, algo muito masculino. É um quadro bem colorido, alegre, num Degas
dedicado e paciente ao ponto de desenhar com o pincel cada graminha do pasto,
cada folha, exigindo muita dedicação do artista. As patas magras dos cavalos
são elegantes, minimalistas, e o cavalo se revela como um dos animais mais
belos já feitos por Deus. O cavalo é símbolo de elegância, força e disciplina,
sinônimo de vitória sobre percalços, de vitória olímpica, garbosa. Não temos
aqui um terreno plano e fácil de ser habitado, mas curvas infinitas, exigindo
força dos cavalos e dos cavaleiros. O cavalo é uma extensão do corpo do
montador, fazendo uma metáfora: é a Mente – o cavaleiro – controlando o Corpo –
o cavalo. A elegância reside exatamente neste controle, neste triunfo da
Humanidade sobre a Animalidade, dos brios sobre os impulsos do Id. É uma figura
de disciplina e controle. O cavaleiro mais à direita está um tanto alienado do
grupo, como se quisesse tomar uma direção oposta à do grupo. É a rebeldia, numa
pessoa em busca de identidade e diferenciação. Talvez seja um cavaleiro
dissidente, que não de identifica muito bem com o grupo. É o sentimento de
não pertencimento, de estar perdido na existência e na Vida em Sociedade. Talvez
seja um Degas catarseando todo um sentimento de exclusão, de ser um artista mal compreendido,
como o foi van Gogh. O cavaleiro dissidente está em um processo de identidade e
identificação, e não está muito crente de que irá se encaixar naquele grupo – é
só uma questão de tempo até o desligamento ser consumado. Mais ao centro no
quadro, dois cavaleiros estão bem próximos um do outro, numa relação de
igualdade, de sociedade, tendo um respaldo no outro, ou seja, vivendo em
harmonia como o grupo. E, mais ao fundo, vemos cinco cavaleiros bem próximos
uns dos outros, numa completa comunhão, numa completa dinamicidade grupal. As
roupas dos cavaleiros são coloridas e alegres, na alegria de praticar um
esporte que traz prazer e realização ao praticante. É uma cena que traz a
sensualidade do Ecossistema, pois os excrementos dos animais fertilizam o chão
verde, no intermitente Ciclo Vital. É a tentativa de um artista em entender o
universo à volta, tentando retratar cenas que tragam algum sentido à Vida.
Acima, O Absinto. A moça está bem abatida e deprimida, triste. Está
afogando suas mágoas em um copo de absinto, num ciclo vicioso de dependência
química. A garrafa transparente ao lado está vazia, ou seja, a moça já bebeu
tudo. A moça é a prostração existencial, num ser humano que não atingiu
qualquer meta de vida. Em frente à moça há outra garrafa, num lugar vicioso,
que só serve para escravizar os usuários de certas substâncias. Ao lado, um
senhor de mais idade, e ele olha para a direção oposta da moça, não se
sensibilizando pela tristeza desta. Se são um casal, não é um casamento feliz,
pois não se comunicam e não querem saber da tristeza um do outro. O absinto é o
aspecto tóxico; é uma prisão, do modo como um corpo de carne e osso é uma
prisão para o espírito. Atrás de ambos vemos um espelho, que é a reflexão
existencial: o que quero da Vida? Refletida no espelho vemos a janela, num dia
cinzento, sem muito Sol, num quadro melancólico, duro, sem grandes consolações.
É uma cena de abandono, do modo como um abandona o outro e, também, do modo
como um abandona a si mesmo, jogando-se ao vício, ao agrilhoamento que as
drogas significam. São vidas devastadas, infelizes, num Degas catarseando o
sentimento de abandono e desorientação psíquica. É um quadro cinzento, sem
espaço para cores alegres e festivas. É a Vida girando em torno de um copo,
numa encarnação tomada sofrimento, de desdirecionamento. Ambos usam chapéus,
que significam a última consolação ao dependente químico, num submundo em que
sinais auspiciosos tratam de guiar quando, na verdade, confundem. É o Submundo
da Droga. Conheço uma pessoa cuja vida foi absolutamente devastada pela
Cocaína, e essa pessoa está sentenciada a nunca mais sair da clínica
psiquiátrica em que está internada. Neste quadro, do lado de fora, na Rua, o
Mundo segue seu curso costumeiro, com pessoas e veículos indo e vindo,
parecendo pouco se importar com o drama dessas duas almas miseráveis retratadas
aqui. Neste quadro, não há propósito, e a moça olha para o vazio, por uma
janela que dá para o nada. A moça está dependurada por um frágil fio, o qual
pode se romper a qualquer instante. Apesar de jovem e bela, não parece estar
feliz com a própria beleza e juventude. Enquanto isso, o homem insensível ao
lado olha para uma direção muito diferente, mas ambos estão presos nessa cela
de barras invisíveis, como um cidadão escravo de um sistema totalitário. O
interior deste estabelecimento é negro e cinzento, como a toca de Laracna, e é
uma armadilha, um enigma que escraviza seres que um dia foram livres. É um
quadro sem perspectivas, e as pinceladas de Degas transmitem toda a prostração
da moça, a qual se sente irremediavelmente só, mesmo com alguém ao seu lado, um
alguém que pouco se importa com ela. É o sentimento de solidão, no qual as
drogas trazem a promessa falsa de redenção. As tábuas das mesas são cinzentas,
como uma lareira que um dia foi quente mas que, agora, perdeu o calor e o
atrativo. É o modo como a Depressão tira o sentido da Vida. É o fundo do poço.
E, como me disse uma médium espírita, quando a pessoa beija o fundo do poço,
esta mesma pessoa tem que fazer um esforço ENORME para se reerguer e
reestabilizar a própria vida. Este quadro é um beco sem saída, sem volta, sem
nada. E o espelho atrás é a reflexão, numa pessoa que tem que olhar para si
mesma e decidir o que fazer para vencer o sentimento de desânimo e
desorientação. É um labirinto, cheio de alamedas traiçoeiras que dão em nada. A cor negra do
insucesso entra na moça, e a ideia de Suicídio parece tomar conta da moça, na
ilusão de que o Suicídio pode resolver algo – quem esta mal, está mal encarnado
ou desencarnado. A seriedade da Vida está se impondo no quadro, e a moça está
começando a ser confrontada, no fato de que não existe fugir da Vida. A moça
está perdida e desnorteada, idealizando épocas e lugares que não são ideais. A
moça está começando a ver que, na Vida, é necessário ter força.
Acima, Exportadores de Algodão. É um quadro de exclusiva identidade
masculina, sisuda, séria. Muitos dos cavalheiros usam cartola ou chapéu coco, e
estão todos sérios, centrados, sem esboçar qualquer sorriso. Um está
concentrado em ler o jornal, no dia a dia de uma cidade ou país, na necessidade
de um homem de negócios se manter a par do que acontece e do que pode
influenciar no seu negócio. Como diz o título, são homens relacionados ao ramo
de produção e exportação de algodão, e sobre uma longa mesa um grande volume de
algodão se estende, parecendo nuvens em um generoso dia de Sol. As nuvens são
os sonhos dos businessmen, sonho de
obter sucesso, êxito e dinheiro, nas ambições capitalistas, as quais são
centradas em capital, é claro. Neste quadro não há espaços para beleza,
gracinhas, cores ou glamour, mas apenas sobriedade, racionalidade. Tudo aqui é
útil e funcional, atento ao necessário, à demanda do labor diário. É um
escritório. No canto inferior direito, uma lata cheia de lixo, na incessante
produção de lixo da Vida Moderna, na demanda frenética das indústrias de todo o
tipo. Ouvimos os barulhos mínimos deste ambiente laboroso, e há predomínio de
silêncio, num ambiente onde há concentração e centralização, foco. Fora dali, o
Mundo Feminino desdobra-se em suas cores e glamour, mas, aqui no quadro de
Degas, o glamour fica do lado de fora, nunca entrando, podendo o glamour
atrapalhar a concentração dos cavalheiros da cena. O pé direito da sala é alto,
farto, do tamanho das ambições desses homens, na competição fálica: quem deles
tem o maior falo do Mundo? Ao fundo, uma porta translúcida iluminada pela luz
exterior, sendo uma rota de fuga, para que, por alguns momentos, o ser humano
possa se desligar do Mundo, fugindo um pouco de uma esfera tão competitiva e
tensa. As pinceladas impressionistas se revelam, no minimalismo genial de
mentes como Degas: pouco para retratar muito, na magia das pinceladas afoitas
que rejeitam a sisudez acadêmica. Pois é essa sisudez que Degas quer evitar.
Degas, como todos os artistas do movimento, fica entediado com a Academia,
desejando fazer algo novo, algo inusitado, algo atual e moderno. Este é um
local e um momento em que a concentração tem que estar em seu ápice, nunca
podendo ser quebrada por distrações. É a total ausência de glamour, como numa
quadra de basquete, futebol ou qualquer outro esporte de quadra. É a
racionalidade imperando completamente, levando o homem de negócios a fazer um happy hour ao fim do dia, para descontrair,
para descansar a cabeça, pois ninguém consegue ser produtivo por vinte e quatro
horas ao dia. Há um homem na extrema esquerda que não parece estar trabalhando,
mas apenas observando os outros homens. É o ócio saudável, num Degas que tem
que, antes de mais nada, observar o Mundo para retratar este mesmo. O homem
ocioso contempla o labor dos outros, e parece estar focado e deliciado em seu
próprio ato observatório. Daqui a pouco, a sirene toca e o expediente acaba,
libertando os trabalhadores, deixando estes curtir um pouco o Mundo lá fora. É
um quadro workaholic, no risco de uma pessoa se tornar obsessiva por trabalho,
tornando-se uma pessoa que simplesmente não tem propósito, apenas labor, sem
Vida, sem Humanidade. O escritório está limpo e organizado, impecável, num
Degas dedicado e impecável, excelente em sua Arte, um artista que, como todos os grandes,
não deixa rastro, nunca desejando aparecer mais do que o próprio trabalho. Os
homens aqui são discretos e centrados, donos de suas próprias vidas,
trabalhando arduamente, só não trabalhando no Domingo porque a religião não
permite. As cores aqui são neutras e discretas, sem euforias carnavalescas. É o
lado macho da vida, e “ai” daquele que fugir à luta.
Acima, Prima Ballerina. A paixão de Degas pela Dança. A bailarina primeira
é a grande estrela do espetáculo, e podemos ouvir aplausos esfuziantes de uma plateia
hipnotizada, encantada pela elegância apolínea e aristocrática da bailarina de
perfeita técnica e graça. Do ângulo de vista aqui, algo que a plateia não vê: algumas
bailarinas menores, totalmente superadas pela bailarina mor, e as bailarinas
menos célebres têm, é claro, um tanto de inveja: “Por que não sou como esta
estrela é?”. Ao lado das bailarinas menores, um homem de preto, um tanto
encoberto pelo cenário, e o homem é o aspecto racional da Arte. É o empresário,
a parte masculina do trabalho, a parte sem a graça feminina da bailarina
impecável. Ele respalda a bailarina, a qual está sob os agressivos holofotes, e
a prima ballerina tem que parecer que
é extremamente fácil para ela fazer aquilo tudo, nunca mostrando os árduos
ensaios e a disciplina espartana que este trabalho exige. Neste momento, tudo
gira em torno do que a plateia vê, ocultando a parte “feia” disso tudo. Esta
bailarina parece ser feita de finíssima porcelana, numa mulher no auge de sua
forma e de sua feminilidade. É claro que ela é o centro do quadro, tendo a seus
pés um chão livre para ela mostrar seu talento, tornando-se uma vogue, uma onda
avassaladora que arrebata público e crítica. É o equivalente a uma topmodel
dentre outras modelos de menos brilho e importância. É a competitividade do
Mundo, no qual todos querem ser estrelas, pois não há livro ou faculdade que
ensine alguém a brilhar – cada um tem que descobrir seu próprio caminho, e esta
bailarina parece ter se encontrado esfuziantemente. A bailarina é uma delicada
flor, sustentada por um caule frágil, que ameaça se quebrar a qualquer momento.
É um quadro onde há inveja, nos bastidores de um mundinho mesquinho, onde
intrigas e fofocas imperam, no lado podre e vulgar do Ser Humano. Esta
dançarina é uma Vênus de Botticelli, emergindo de profundezas misteriosas e
sendo revelada, como uma estrela despontando no Céu, deslumbrando muitos e
muitos espectadores. É uma Gisele sendo revelada, nos segredos ocultos dos
mares femininos da concha venusiana, numa verdade que sempre existiu e que, no
momento, é revelada falicamente. É uma mãe d’água bela, revelando beleza em sua
estrutura de talento. De onde vem o talento? Não se sabe. De onde vêm os dons?
Por que alguns sabem cantar e outros não? Esta bailarina está em momento de
êxtase e prazer, vendo anos de persistência e dedicação rendendo (doces)
frutos. Sua fita negra em volta do pescoço é a Morte rondando a bela, a qual
sabe que tem que dar o melhor de si antes que o (inevitável) óbito chegue – é
uma corrida contra o Tempo. A moça abre os braços para o Mundo, como um Cristo
Redentor, e pelo Mundo é acolhida e abraçada, em píncaros de glória, sendo
difícil para o Ser Humano não deixar que o Ego tome o controle – é o teste da
Humildade, um duro teste, pois quem é humilde vai longe. Degas é tão bom que
podemos ver a modelo, de fato, dançando, abrindo-se aos nossos olhos uma
verdadeira cena de Cinema, nas Artes beijando umas às outras. Este quadro
mostra que, junto ao palco, vem o bastidor, do mesmo modo como uma árvore tem
raízes: é o quadro geral, abrangente, que mostra todo o trabalho, pois diz Tao:
“A dificuldade e a facilidade são partes do mesmo trabalho”. Ou seja, tudo tem
o lado visível e o lado invisível, e nenhum dos lados se sustenta por si só.
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